01 de agosto 02h15
O conto é um sonho.
02 de agosto 13h10
Recuso a psicanálise, acredito no Talmude, o sonho é sua própria interpretação.
03 de agosto 17h01
[Deus não é neutro, nem é Ele uma abstração.]
04 de agosto 23h50
Nena e Billy, duas almas em fogo.
05 de agosto 14h29
A viagem serve para desenhar a história da conversão dos personagens.
06 de agosto 0h20
A matéria aquosa tornou-se gelo nevado, o envoltório trouxe brumas ao sonho, dando início ao rito que levaria os amantes ao seu destino individual.
07 de agosto 12h00
Não há mais sangue, entre alvos lençóis e paredes, a Nena resta a memória da neve tocada por seus olhos violeta. No banheiro do hotel, sob a torneira vacilante, o marido retira a última mancha do vison branco. E o fogo, nunca mais.
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