No dia azul de lua cheia de mar plácido de montanhas em névoa de comida farta de luzes amarelas de fantasmas pacíficos de roupas quentes de boas palavras de aquarelas renovadas de chão varrido de bebidas escuras de areia pouca de narizes gelados de anjos violinistas de madrugadas insensatas de velas sobre o piano de canecas com café de muita louça por lavar de fumaça tóxica de odor de alecrim de lágrimas almadas de jovens em suspensão de pássaros para cá e para lá de livros sobre mesa e sofás de banhos matinais de roupas nos varais de sonhos sem susto de ossos amolecidos por música de afeto entre pedras de anunciações inesperadas de malas abarrotadas de dúvidas concretas de fogo aéreo de saudades em sopro de silêncio compartilhado sem altos e baixos de alquimias homeopáticas de gordos abraços de muitos óculos de varanda esvaziada aconteceu mais um encontro deste a água e o vento.
[Denise, lembrando a reunião de 7 de junho, sob a batuta do Theo]
lembro-me de um pássaro que cantava um tango envolto por anjos saindo da boca de um saxofone, segurado por um homem de armadura de ouro e coração terno...
ResponderExcluirparedes amarelas
amor